a gota d’água – a pérola serena –
que eu roubei de uma pálida açucena
recém-aberta pela madrugada.
Louco poeta que sou! (Oh! Doce Amada!)
Em trazer-te essa dádiva pequena.
Culpa as estrelas, culpa a cantilena
do vento. E em nossa alcova penumbrada
dormes. E nem percebes no teu sono
que em teus lábios, fechados, abandono
a lágrima de luz – um mundo pleno.
Não despertes, ririas certamente
se me visses beijando, ingenuamente,
que em teus lábios, fechados, abandono
a lágrima de luz – um mundo pleno.
Não despertes, ririas certamente
se me visses beijando, ingenuamente,
Nenhum comentário:
Postar um comentário