ao Érico
A fronte coroada
a estrela Dalva
o corpo sorve o ópio da noite sagrada.
Belo
putrefato
corta e o exsuda – Oh, Bar do Parque!
o cortejo de crianças traídas
anjos costurados à mão
estivadores com buquês
assassinos sorrindo quimeras
poetas negociando sudários.
(Caminhando sobre a glória da raça humana.)
Um clown morto gargalhando me fascina:
se pudesse
enfeitar-lhe-ia a solidão do corpo
com a luz do meu.
Com meus versos, meus terços, meu ciúme
e o perfume de flores da campina envenenadas...
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